Como tudo na vida, o ideal é o equilíbrio: seja para atletas profissionais ou amadores
Foto de divulgação
Diz o ditado: mente sã, corpo são. Mente e corpo trabalham juntos e
ao mesmo tempos. Por isso, é difícil só focar em apenas uma área.
Atletas com problemas pessoais podem não estar suficientemente focados e
times com problemas de relacionamento entre jogadores igualmente não
estarão tão focados. Ou seja: está tudo conectado. Mas, antes de
falarmos sobre como a mente pode ajudar o corpo, vamos abordar como os
exercícios físicos ajudam a mente.
A oxigenação do cérebro por meio de exercícios aeróbicos
O oxigênio é o combustível de nosso corpo. Assim, um cérebro mais
oxigenado funciona melhor. Alzheimer, demência e perda de memória são
doenças sem cura e que não podem ser evitadas. Mas, na velhice,
exercícios físicos, sobretudo os aeróbios, como o ciclismo e a corrida,
podem prevenir e retardar a chegada de doenças que podem afetar o poder
cognitivo e de memória.
Segundo matéria publicada no ano passado no jornal O Globo,
cientistas identificaram que uma molécula, chamada irisina, é produzida
no cérebro durante exercícios de resistência e que ela tem alguns
efeitos neuroprotetores. Ou seja: o cérebro se beneficia pelo oxigênio
constante e ainda existe a possibilidade dele estar protegido contra
doenças.
Em suma, neste sentido, o corpo faz bem para a mente.
Mas é possível o contrário? Como uma mente saudável pode eventualmente
ajudar um atleta de diferentes modalidades como o ciclismo?
A mente ajudando o corpo
O ponto aqui é simples: o cérebro é a “central” que coordena o corpo e
do desempenho físico como um todo. Assim sendo, se você “melhorar as
instalações” dessa central, o efeito direto que terá será um só: a
melhora do desempenho físico. Todo atleta sabe disso. E existe uma forma
de ser “atleta” e de treinar a mente ao mesmo tempo.
Além dos esportes tradicionais, existe outro tipo de
modalidade: o chamado esporte mental. Seja com o xadrez, o pôquer ou o
dominó, todas essas modalidades esportivas são rotuladas como “esportes
mentais” e ajudam no chamado “brain training”. A prática de tais
modalidades concorre diretamente num treinamento mental de foco e melhor
desempenho sobre a bicicleta. Vejamos o caso do pôquer, por exemplo.
A princípio ele pode parecer apenas um jogo de
apostas e de sorte. Engana-se quem pensa de tal forma. O pôquer, em sua
versão mais famosa, o Texas Hold’em, requer altas doses de psicológico,
estratégia, matemática e muito raciocínio. Em suma, por meio de
repetições de situações encontradas no poker você pode ficar “mais
inteligente” no que tange à tomada de decisões, ponderando os prós e os
contras de se realizar um dado investimento.
Não assusta, portanto, que algumas salas de pôquer contratem esportistas como seus garotos propaganda, como ocorre com o ex-jogador de futebol Ronaldo.
Além dele, o tenista Rafael Nadal também tem contratos de publicidade –
este começou a jogar pôquer justamente quando estava lesionado no
joelho. Acabou achando no esporte das cartas um meio de seguir
competindo em algo e em melhorar o foco e a concentração. Após se
aposentar, o caso de Ronaldo é semelhante – aliás, os dois chegaram a se enfrentar numa partida publicitária.
A conclusão aqui é simples: como dito na introdução: a
mente está ligada ao corpo e vice-versa. É impossível pensar apenas em
treinar, treinar, treinar e nada mais – bem como é impossível focar-se
apenas em trabalhos intelectuais sem se exercitar de vez em quando. Como
tudo na vida, o ideal é o equilíbrio: seja para atletas profissionais,
casuais ou para professores, cientistas e pessoas que tendem a se
exercitar menos. Mente sã, corpo são – e vice-versa.
http://www.bikemagazine.com.br/2015/01/como-manter-a-mente-saudavel-pode-ajudar-o-corpo/
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